sábado, janeiro 15, 2011

A Menina no País das Maravilhas - FILME

TODOS DEVERIAM ASSISTIR VALE A PENA ....
ENCONTREI NO BLOG PEDAGOGIA DO AFETO .MUITO BOA ESSA DICA PARA AS FÉRIAS.
a-menina-no-pais-das-maravilhas Sensível! Emocionante! Maravilhoso! Essas, são algumas das expressões que me veio ao término de ‘A Menina no País das Maravilhas‘. Porque ao longo do filme, me emocionei muito com Phoebe (Elle Fanning). Como também cheguei a ficar com raiva da mãe dela, Hillary (Hillary Lichten), numa cena com o psiquiatra.
aliceNão entendo porque um filme como esse, chega ao Brasil direto em Dvd. Poderia também ser exibido em Cinemas. Até para ganhar uma maior divulgação. Principalmente para os Professores apresentarem essa obra de Lewis Carroll – ‘Alice no País das Maravilhas‘ -, às crianças. O filme, além de introduzir a história de maneira ímpar, aborda outros temas. Mas ainda dentro desse universo, ‘Alice’ leva a criança a discernir qual será o seu papel de fato no mundo tão cheio de convenções. Em não perder-se da sua essência. O ‘Quem é você?‘ em cada situação de sua vida.
Um outro tema abordado, o bullying, eu ressalto sempre que vejo num filme. Fica numa esperança de limpar essa carga negativa nas novas gerações. Já que será mais difícil, nas outras. Em ‘A Menina no País das Maravilhas‘ há uma cena emocionante onde um ‘diferente’ é enfim integrado a turma…
Ainda dentro do universo escolar… Em ‘A Menina no País das Maravilhas‘ temos uma Escola castradora. Não é dado às crianças, o direito de perguntar, de questionar aquilo que ensinam. Para eles, a lei máxima é: ‘Siga as regras, e seja feliz‘. Mas feliz onde? Ou como? Onde ficaria o verdadeiro eu desse ser, ainda em formação? Limites, respeito às regras, devem vir de dentro. Saber escolher entre o certo e o errado não de forma arbitrária. E mais, podando o raciocínio, pode terminar fazendo que muitos vivam querendo sonhos quiméricos, sempre. Sem o menor planejamento. Na infância, a fantasia pode ser uma grande aliada para o futuro. Que em vez de castrar, o adulto deve acompanhar de perto.
Para Phoebe, a ajuda veio na nova Professora de Artes Dramáticas. Que iria encenar a obra de Lewis Carroll na Escola. Era a Miss Dodger (Patricia Clarkson). Alguém que veio abalar com toda aquela rigidez. Phoebe, ciente de que tem um problema, hesita por um tempo em candidatar-se a um papel na peça. Assim como muitas, quer ser a Alice. Um dos outros destaque, é que o papel da Rainha de Copas, será pretendido por um menino, o Jamie (Ian Colletti). O que dará margens a ser zoado pelos demais. Phoebe e Jamie, os ‘diferentes’, ficam amigos.
Coincidência, ou não, a mãe de Phoebe passa por um bloqueio criativo. Não está conseguindo escrever sobre o tema que escolheu para a sua dissertação. Que seria em cima da história de Lewis Carroll. Por esse, e outros problemas, termina por se culpar. Achando que a Phoebe está assim, por não lhe dar mais atenção. Nem se tocando que a filha caçula ressente da falta da atenção da mãe. E nesse universo familiar conflitante, o pai (Bill Pullman) se frustra que de onde aceitaram publicar seu livro, ele não será lido.
phoebe-in-wonderlandPhoebe clama por ajuda. Não sabe o que se passa consigo. Não tem controle do que faz, do que fala… o único lugar onde não se vê diferente, onde não sofre pressões, onde pode usar livremente a sua mente, a sua imaginação… é nesse mundo encantado. Mas que também pode ser real, se a tal peça teatral for realizada.
Alguns podem achar que estarei trazendo um spoiler, ao contar qual é o problema de Phoebe. Mas até pelo caráter educativo do qual gostaria que os Professores assistissem esse filme, pois podem ter alguém assim em Classe; até porque, pelo pouco que eu li, em cada cem pessoas, uma passa por isso. Como também, para quem tem alguém com isso na família. Ou até a própria pessoa… Enfim, direi. A Phoebe tem a Síndrome de Tourette. Tentei trazer um resumo, mas é preferível que vocês mesmo pesquisem. Para não tratar com superficialidade esse problema.
Eu, que o que motivou-me a ver esse filme foi por amar a Alice, de Carrol… me vi presenteada com esse excelente filme! Bravo Phoebe! E um outro a pequena grande atriz Elle Fanning!
Por: Valéria Miguez (LELLA).
A Menina no País das Maravilhas (Phoebe in Wonderland). 2008. EUA. Direção e Roteiro: Daniel Barnz. Elenco: Elle Fanning (Phoebe Lichten), Felicity Huffman (Hillary Lichten), Bill Pullman (Peter Lichten), Patricia Clarkson (Miss Dodger), Campbell Scott (Diretor Davis), Ian Colletti (Jamie), +Cast. Gênero: Drama, Família, Fantasia. Duração: 96 minutos.
 FONTE: 
http://pedagogiadoafeto.blogspot.com/

Um comentário:

  1. Fiquei curiosa e quero assistir esse filme. Trabalho com alunos e é sempre bom conhecer mais sobre as síndromes para poder ajudar quando o problema existe com nossos alunos.
    Obrigada professora, fez um resumo lindo que desperta a curiosidade.
    Rose

    ResponderExcluir

SUA PARTICIPAÇÃO É MUITO IMPORTANTE.