Participando do Encontro de Saúde do Trabalhador realizado pela CNTE, dei uma entrevista onde pude dar minha contribuição sobre o tema.
Apontei que em levantamento iniciado junto aos institutos de previdência do estado do Espirito Santo, os principais motivos que levam ao afastamentos de curta duração ( 1 ou 2 dias) dos profissionais de educação foram: problemas respiratórios (alergias, resfriados e gripes) e problemas osteomusculares (dores, fraturas e lesões em músculos, articulações e tendões). Já os motivos citados para os afastamentos de longa duração foram cirurgias de diversos tipos, e problemas psicológicos, como crises de ansiedade e crises de depressão.
A violência também é um fator que interfere muito na saúde do professor, que constantemente vem sofrendo com os insultos e gozações por parte dos alunos, alem de ameaças físicas e psicológicas, sofrem também com insultos ou gozações de outros professores, funcionários ou superiores (assedio moral), de forma menor mas não pouco importante encontramos certos tipos de assédio sexual .
Mesmo diante desse quadro encontramos uma boa parcela dos profissionais da educação que dizem estar satisfeitos com a profissão, alegando que educar é uma tarefa satisfatória, através dela que podemos de fato realizar a transformação da sociedade em que vivemos. Nos que demonstram a insatisfação observamos que ela encontra-se principalmente pela dificuldade nas relações com os alunos, os baixos salários, péssimas condições das escolas e a falta de reconhecimento social.
Precisamos elaborar conjuntamente politicas publicas que possam garantir melhores condições de saúde para os trabalhadores da educação.
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