sábado, julho 20, 2013

CENSURA À MATÉRIA DE JORNALISTA PRESA PELA POLÍCIA DE CASAGRANDE

Com a conivência do patronato das empresas de comunicação às matérias, feitas responsavelmente pelos nossos colegas jornalistas, sobre a prisão pelo BME da jornalista Bárbara Hora, durante cobertura das manifestações, nesta tarde de sexta-feira (16), foram censuradas em todas os veículos de imprensa. A presidente da Comissão Nacional de Ética da Fenaj, Suzana Tatagiba, foi ouvida por todos os veículos, mas nem uma pequena nota saiu nos telejornais da noite. Aliás, as matérias sobre as manifestações tiveram a mesma linha e até as mesas imagens- com ângulos idênticos- e pareciam até te sido editadas pelo próprio governo. 

A jornalista Bárbara Hora, membro da Juventude do PT, estava cobrindo as manifestações para s redes sociais, quando foi abordada e jogada ao chão por uma policial militar. Ao pegar o celular para ligar para alguém vir salvá-la foi presa e levada para os carros do BME parados em frente ao Palácio do Governo.
Felizmente, membros da Comissão Estadual de Direitos Humanos e a presidente da Comissão Nacional de Ética da Fenaj ao andar pela Cidade Alta, local onde fica localizada a sede do Governo, encontraram a jornalista detida, sentada no chão ao lado do carro do Batalhão de Missões Especiais- uma das polícias mais violentas do governo Renato Casagrande, do PSB. 

Advogadas do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo foram chamadas e a jornalista foi levada presa para o DHPP da Polícia Civil. Depois de horas de espera e conversa do delegado da PC e dos militares que tiveram a coragem de acusar a jornalista de desacato - xingar e jogar pedras nos policias- e, por fim,dela representar um perigo ao policial do BME armado até os dentes, a jornalista negou todas as acusações e, após muito burocracia, foi liberada.

Governo sem palavra

Na terça-feira (13), os sindicatos dos jornalistas, radialistas e Observatório da Mídia da Universidade Federal do Espírito santo (Ufes) estiveram reunidos com os secretários estaduais de Segurança Pública e de Comunicação. Ouviram do secretário de Segurança, André Garcia, que os jornalistas teriam segurança nas coberturas e que todo “cidadão capixaba” poderia filmar e registrar as manifestações e seus equipamentos não seriam tomados pela polícia e nem eles correriam risco de prisão. 

Ledo engano, promessa vazia. Dois dias depois a polícia militar tem a mesma atitude de sempre: atira para todos os lados, sem distinguir manifestante, população, trabalhadores e a imprensa dos vândalos. Aliás, a Polícia Militar do Espírito Santo não prende os vândalos. Uma coisa muita estranha, não? Só os manifestantes de cara limpa são presos e autuados. Mistério????


Foto: CENSURA À MATÉRIA DE JORNALISTA PRESA PELA POLÍCIA DE CASAGRANDE

Com a conivência do patronato das empresas de comunicação às matérias, feitas responsavelmente pelos nossos colegas jornalistas, sobre a prisão pelo BME da jornalista Bárbara Hora, durante cobertura das manifestações, nesta tarde de sexta-feira (16), foram censuradas em todas os veículos de imprensa. A presidente da Comissão Nacional de Ética da Fenaj, Suzana Tatagiba, foi ouvida por todos os veículos, mas nem uma pequena nota saiu nos telejornais da noite. Aliás, as matérias sobre as manifestações tiveram a mesma linha e até as mesas imagens- com ângulos idênticos- e pareciam até te sido editadas pelo próprio governo. 
A jornalista Bárbara Hora, membro da Juventude do PT, estava cobrindo as manifestações para s redes sociais, quando foi abordada e jogada ao chão por uma policial militar. Ao pegar o celular para ligar para alguém vir salvá-la foi presa e levada para os carros do BME parados em frente ao Palácio do Governo.
Felizmente, membros da Comissão Estadual de Direitos Humanos e a presidente da Comissão Nacional de Ética da Fenaj ao andar pela Cidade Alta, local onde fica localizada a sede do Governo, encontraram a jornalista detida, sentada no chão ao lado do carro do Batalhão de Missões Especiais- uma das polícias mais violentas do governo Renato Casagrande, do PSB. 
Advogadas do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo foram chamadas e a jornalista foi levada presa para o DHPP da Polícia Civil. Depois de horas de espera e conversa do delegado da PC e dos militares que tiveram a coragem de acusar a jornalista de desacato - xingar e jogar pedras nos policias- e, por fim,dela  representar um perigo ao policial do BME armado até os dentes, a jornalista negou todas as acusações  e, após muito burocracia, foi liberada.
Governo sem palavra
Na terça-feira (13), os sindicatos dos jornalistas, radialistas e Observatório da Mídia da Universidade Federal do Espírito santo (Ufes) estiveram reunidos com os secretários estaduais de Segurança Pública e de Comunicação. Ouviram do secretário de Segurança, André Garcia, que os jornalistas teriam segurança nas coberturas e que todo “cidadão capixaba” poderia filmar e registrar as manifestações e seus equipamentos não seriam tomados pela polícia e nem eles correriam risco de prisão. 
 Ledo engano, promessa vazia. Dois dias depois a polícia militar tem a mesma atitude de sempre: atira para todos os lados, sem distinguir manifestante, população, trabalhadores e a imprensa dos vândalos. Aliás, a Polícia Militar do Espírito Santo não prende os vândalos. Uma coisa muita estranha, não? Só os manifestantes de cara limpa são presos e autuados. Mistério????

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