PROFESSORES NUNCA MORREM
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.
Quando o sopro de vida que há em mim
For viver em outros planos,
Quando a minha presença se transformar em lembranças,
Quero que as cinzas do meu coração
Sejam derramadas em uma escola.
Se possível, quero que estejam presentes neste momento,
Os meus amigos, que muito me ensinaram sobre a força dos sonhos.
Os meus alunos, que souberam me mostrar que esperanças nunca morrem.
A minha família, onde aprendi as melhores lições sobre o amor.
Se possível, será uma tarde serena.
Alguém trará um violino e tocará a minha música preferida:
“Em algum lugar do passado”.
Talvez alguns poemas que escrevi possam ser lidos
(Sem tristeza, mas inundados de verdades),
E ao som de risos, serão contadas histórias que falem
Do amor que sonhei e que nunca deixei de acreditar.
Imagino que possam haver lágrimas.
Caso elas caiam dos olhos dos que me amaram,
Que sejam apenas suficientes para molhar a terra
Onde o meu coração foi semeado,
E de onde brotarão as sementes dos sonhos
Que crescerão e darão frutos em outras vidas.
Não serão colhidas flores para enfeitá-lo,
Pois as flores deverão permanecer nos jardins
Para alimentar de vida os passarinhos.
E ao final da tarde, quando as pessoas se despedirem
E forem para suas casas,
Levarão em suas lembranças a certeza:
Professores são eternos.
Representam a união de muitos sonhadores do passado,
E também a inspiração de muitos sonhadores do futuro.
E viverão para sempre em cada sonho que fizeram crescer.
Quando o sopro de vida que há em mim
For viver em outros planos,
Quando a minha presença se transformar em lembranças,
Quero que as cinzas do meu coração
Sejam derramadas em uma escola.
E que no lugar onde meu coração for semeado,
Brotem sementes de infinitos sonhos
Que crescerão e darão frutos em outras vidas.
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